CGU E CORREGEDORIA-GERAL DA UNIÃO
Criada
em 28 de maio de 2003, com a publicação da Lei nº 10.683, a Controladoria-Geral da União (CGU), típica
agência anticorrupção do país, é o órgão encarregado de assistir direta e
imediatamente ao Presidente da República no desempenho de suas atribuições
quanto aos assuntos que, no âmbito do Poder Executivo, sejam relativos à defesa
do patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão, por meio das
atividades de controle interno, auditoria pública, correição, prevenção e
combate à corrupção, e ouvidoria. A CGU é ainda órgão central do Sistema de
Controle Interno e do Sistema de Correição, ambos do Poder Executivo Federal.
Em
2003, a lei de criação da CGU incorporou, à estrutura do novo órgão, as funções
da então Corregedoria-Geral da União – instituída em 2001 pela Medida Provisória n° 2.143-31 – que tinha o propósito de
combater, no âmbito do Poder Executivo Federal, a fraude e a corrupção e
promover a defesa do patrimônio público.
Antes
da Lei 10.683, as atividades de controle interno e de ouvidoria já eram
desempenhadas pela Secretaria Federal de Controle Interno (SFC) e pela
Ouvidoria-Geral da União (OGU), respectivamente. Essas duas unidades, antes
vinculadas ao Ministério da Fazenda (SFC) e ao Ministério da Justiça (OGU),
passaram a ser vinculadas à então Corregedoria-Geral da União em 28 de março de
2002, com a publicação do Decreto n° 4.177.
O
Decreto n° 5.683, de 24 de janeiro de 2006, alterou a
estrutura da CGU, conferindo maior organicidade e eficácia ao trabalho
realizado pela instituição e criando a Secretaria de Prevenção da Corrupção e
Informações Estratégicas (SPCI), responsável por desenvolver mecanismos de
prevenção à corrupção. Assim, a CGU passou a ter a competência não só de
detectar casos de corrupção, mas de antecipar-se a eles, desenvolvendo meios
para prevenir a sua ocorrência.
Mais
recentemente, com o Decreto nº 8.109, de 17 de setembro de 2013, novas mudanças
institucionais foram realizadas para adequar a atuação da Controladoria aos
novos desafios que surgiram longo dos anos, e a SPCI passa a ser chamada de
Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção (STPC), que dispondo de
uma estrutura compatível com a dimensão e relevância de suas competências, em
especial, com as leis de Acesso à Informação, de Conflito de Interesses e
Anticorrupção.
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