O Estado e a Corrupção
O poder está sempre corrupto? Tem
muitos fora do poder ávido por uma oportunidade para poder-se-á do que é
publico. Do que é dos outros?
Quem disse que a corrupção é
diferente na empresa privada? A corrupção não é particular em nada, em
qualquer sociedade de mais de uma pessoa há corrupção. Há corrupção nas
igrejas, na política, na família, nos quartéis, no futebol, no voleibol, na indústria,
em tudo. O que é comum nas corrupções é quem paga a conta, o terceiro que não
está participando delas. A mesma coisa posso dizer com o capitalismo que é o
mesmo seja entre empresas privadas ou públicas, a diferença está em quem
acumula a riqueza, se é o particular ou o público.
O comentário partindo logo da
Inglaterra uma ilha que cresceu pilhando os outros. Não é força de expressão, a
Inglaterra recorria a PIRATARIA atacando os comboios de caravelas de Portugal,
da Espanha. Baseava-se no lema, ladrão que rouba de ladrão tem cem ou mais anos
de perdão. Os anos de perdão estão findando para eles.
O Brasil é o mais ambíguo dos países
a praticar o capitalismo de Estado, segundo a revista britânica The
Economist. Com o líder soviético
Vladimir Lênin na capa, a publicação diz que o capitalismo de Estado tem se
tornado um modelo ascendente. Estado brasileiro voltou a se fazer presente com
força na economia nos últimos anos.
“O governo despejou
recursos em um punhado de (empresas) campeãs, particularmente no setor de
recursos naturais e telecomunicações”, diz a publicação. A Economist afirma que
a grande inovação do capitalismo de Estado brasileiro é a prática que chama de
“Leviatã como acionista minoritário”.
A revista ressalta que o Estado
brasileiro é acionista minoritário em uma série de empresas privadas e
que, apesar de não ter o controle acionário, o governo tem voz suficiente para
mudar o curso dos negócios de acordo
com seus interesses. “O capitalismo de Estado freqüentemente reforça a
corrupção, porque aumenta o tamanho e as opções de prêmios para os vitoriosos”,
diz, lembrando que os principais expoentes do modelo ocupam posições nada
louváveis no ranking de corrupção da Transparência Internacional: o
Brasil está em 73º lugar, a China em 75º e a Rússia em 143º.
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